segunda-feira, 15 de junho de 2009

Ronaldo, que não é fenômeno

Não é por não ser corinthiana que fico indignada com toda essa onda em torno de Ronaldo. Tudo bem, o cara é realmente um exemplo de superação mas, convenhamos, jogar futebol é a sua profissão, ele ganha - e muito bem - para fazer isso. Portanto, espera-se que o faça bem. Mas aí ele faz o que tem mesmo que fazer e vira herói. A Globo o trata de gênio. Precisamos mesmo disso? Desse tipo de herói forjado?
O mesmo se dá na política, com um bando indecente de caçadores de tesouros. E, então, quando um deles se mantém digno - como deveriam ser todos - vira herói, exemplo, e dele se espera que não cometa nem uma pequena escorregada. Foi o que aconteceu com Gabeira. Correto, sério, ético, ele foi o grande traidor na ocorrência das passagens aéreas porque dele não se esperava qualquer equíovoco. Todos os outros, o bando de caçadores de tesouros, foram perdoados - afinal, era de se esperar, um delito a mais ou menos... Mas de Gabeira, não. Claro, ele fez errado como todos os outros, mas daí a jogá-lo no limbo de todos os outros, não dá!

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